segunda-feira, 3 de outubro de 2011

JOELHO: LESÕES NAS PRÁTICAS ESPORTIVAS



O joelho, é a maior articulação do corpo humano, une dois ossos que têm os mais longos braços de alavanca: a tíbia e o fêmur (Strobel e Stedtfeld, 2000).
Segundo Kanpandji (1987) é uma articulação mediana do membro inferior, e é a mais complexa em termos biomecânicos do corpo humano.    Por ser uma articulação de congruência reduzida, depende de estruturas ligamentares e musculares para sua estabilidade.
O joelho é formado pelas articulações tibiofemural medial e lateral e articulação patelofemural. Os ossos que participam da articulação do joelho são o Fêmur, a Tíbia, a Fíbula e a Patela. Os movimentos realizados por essa articulação são os de flexão, extensão e rotação. A flexão e extensão ocorrem no plano sagital. A rotação ocorre no plano horizontal no momento em que o joelho está flexionado, pois, quando está estendido, os ligamentos e estruturas moles estão tensos e por isso impedem o movimento.
O joelho é bastante suscetível às lesões traumáticas, primariamente por ser muito submetido a esforço, já que se localiza entre dois braços de alavanca, o fêmur e a tíbia.
Em estudo realizado por Brito et al (2002) foram pesquisadas as articulações mais acometidas por lesões no esporte, 52,50% dos avaliados tiveram lesões no joelho.   
Diversos autores descrevem os membros inferiores como a região mais lesionada durante a prática do futebol, estando o joelho entre as articulações mais afetadas. (Stewien e Camargo, 2005; Rodrigues e Silva, 2007). Sendo que as mais freqüentes foram nos ligamentos, lateral interno e cruzado anterior (Rodrigues e Silva, 2007), e entorses (Stewien e Camargo, 2005).
Por outro lado diversos estudos são desenvolvidos com o objetivo de determinar a importância do alongamento no joelho de atletas, porém os resultados obtidos vão de não relevantes a prejudiciais a performance.
O recomendado é fazer musculação para fortalecer os músculos, aquecimento antes do inicio de qualquer atividade, exercícios de equilíbrio e estabilização (propriocepção), e por fim e de maior importância sempre com o acompanhamento de um educador físico.

referÊncias BIBLIOGRÁFICAS

ALMEIDA, P. H. F. et al. ALONGAMENTO MUSCULAR: suas implicações
na performance e na prevenção de lesões. Fisioterapia e Movimento, Curitiba, jul./set. 2009

Brito, P. M. et al. Articulações mais acometidas no Esporte – Assistência fisioterapêutica a pacientes portadores de patologias desportivas. I Congresso Brasileiro de Extensão Universitária. João Pessoa, Nov/2002.

GOIS, R. M. Anatomia e Cinesiologia da Articulação do Joelho. Universidade Federal de Juiz de Fora – Departamento de Fisioterapia. 2004

JOELHO: Procedimentos Diagnósticos. Rio de janeiro: Editora Revinter, 2000 Michael Strobel e Hans – Werner Stedtfeld

KAPANDJI, I.A. Fisiologia Articular. Vol.2. 5 ed. São Paulo: Manole, 1987.

Rodrigues, P. F; Silva, M. R. Incidência de lesões no joelho em jogadores de futebol profissional. Revista da Faculdade de Ciências da Saúde. Porto. 2007.

Stewien, E. T. M; Camargo, O. P. A. Ocorrência de entorse e lesões do joelho em jogadores de futebol da cidade de Manaus, Amazonas. ACTA ORTOP BRAS, 2005.


Profº Carlos André Barros de Souza
CREF 081728-G/SP
Professor de Educação Física (FEFIS)
Graduando em Fisioterapia (UNILUS)
Email: c.andrefisio@yahoo.com.br

Profª Cristiane dos Santos
CREF 090370-G/SP
Professora de Educação Física, formada pela Universidade Santa Cecilia.
Email: cristiane.santos08@gmail.com

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